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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Greve dos bancários cresce 66% em três dias

A categoria se reúne hoje para decidir os rumos
Notícia publicada na edição de 21/09/2012 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 5 do caderno B - o conteúdo da edição impressa na internet é atualizado diariamente após as 12h.
O número de agências bancárias fechadas no País cresceu cerca de 66% desde o início da greve da categoria, na última terça-feira, dia 18. No final do primeiro dia, 5.132 agências ficaram paralisadas, de um total de 21.714. Ontem, no País, 8.527 unidades estavam com as portas fechadas, aproximadamente 40% do total. As informações foram coletadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

No terceiro dia de greve do ano passado, 7.672 agências fecharam as portas. Embora o número seja menor do que o deste ano, o crescimento do movimento foi superior no ano passado, na mesma base de comparação. Do primeiro dia de greve de 2011 (4.191 agências fechadas) para terceiro dia (7.672), o volume de agências fechadas cresceu 83% em 2011.

Segundo o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, a variação é natural e pode ter como causa o aumento do número de agências no País. "Essas variações são normais. No ano passado, tínhamos só cerca de 19 mil agências. Agora, já estamos na casa dos 21 mil. A greve vai se consolidando e demora um pouco até atingir todos os locais", afirmou. "Aliás, estamos vendo que a greve está ainda mais forte do que a do ano passado", disse. Em 2011, a categoria ficou 21 dias parada.

Nesta sexta-feira (21), o Comando Nacional dos Bancários se reunirá às 14h para discutir os rumos da mobilização. "Nós mandamos uma carta à Fenaban dizendo que o comando vai estar reunido em São Paulo, pois eles podem aproveitar essa data para fazer alguma proposta, caso queiram", disse Cordeiro.

A última proposta apresentada pelos banqueiros foi de reajuste linear para salários, pisos e benefícios de 6%. Os trabalhadores pedem reajuste de 10,25%, sendo 5% de aumento real. Segundo informou Cordeiro, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) não procurou os trabalhadores para nova negociação. A greve continua à espera de uma nova proposta dos banqueiros. Procurada, a Fenaban não quis comentar o movimento grevista.

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